Terapias Naturais, Hatha & Yoga Dance

Terapias Naturais, Hatha & Yoga Dance
Este blog não tem o propósito de indicar tratamentos para substituir cuidados médicos e medicamentos. Em caso de doença, procure um médico e faça o tratamento corretamente. Não abandone-o. As dicas aqui descritas servem como terapia complementar e preventiva.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

O propósito do Yoga e o professor!

Obter saúde, respirar melhor, relaxar, combater o estresse, entrar em forma são apenas conseqüências naturais da prática correta do Hatha Yoga, mas nenhum desses resultados são a sua meta. A prática do Yoga deve ser entendida como um caminho para o auto-conhecimento: o conhecimento sobre si mesmo, o entendimento e a percepção do Ser que realmente somos. Esse Ser, nossa verdadeira e essencial natureza, é plenitude, tranqüilidade, felicidade, harmonia, paz, e é também puro, imutável, infinito e eterno. O Yoga não vai nos transformar neste Ser, pois simplesmente já somos, sempre fomos e sempre seremos esse Ser. O Yoga apenas nos ensina a reconhecer o Ser que inevitavelmente somos.



O objetivo do Yoga é moksha, liberdade. O autoconhecimento (Brahmavidya) é a chave para nos libertar do sofrimento que a ignorância (avidya) sobre quem realmente somos nos faz sentir.

Todo tipo de sofrimento que sentimos (medo, raiva, insuficiência, tristeza, insatisfação, carência, etc.) é fruto dessa ignorância. O autoconhecimento nos liberta dos condicionamentos que nos amarram a desejos, pensamentos, palavras e ações reativas. O Yoga nos ensina a agir deliberadamente, de acordo com os valores universais, escolhendo nossas ações com a consciência do que é adequado e que deve ser feito (dharma), sem sermos escravos dos impulsos automáticos das emoções, dos nossos gostos e aversões. Aprendemos a agir com habilidade e atenção, fazendo aquilo que tem que ser feito da melhor forma possível, desapegando-nos dos resultados, renunciando aos frutos das nossas ações. Aprendemos a viver uma vida mais tranqüila, feliz, consciente e deliberada.

A iluminação é o reconhecimento. É nos reconhecermos como o Ser (brahman). O estado de Yoga é o estado natural do Ser. Enquanto yogis no caminho de auto-realização entramos e saímos deste estado. Assim é como nos diz o velho e sempre atual texto da Katha Upanishad: “Quando os cinco sentidos e a mente estão parados, e a própria razão descansa em silêncio, começa o caminho supremo. Esta firmeza calma dos sentidos chama-se Yoga. Mas deve-se estar atento, pois o Yoga vem e vai”.

Arrisco dizer que é relativamente fácil vivenciarmos este estado durante a meditação, em cima do tapetinho, ou quando contemplamos a natureza; difícil é se manter neste estado no cotidiano, nas relações que temos que viver na sociedade, no cumprimento das nossas responsabilidades (vyavahara).



O verdadeiro sádhana é quando procuramos aplicar na vida aquilo que estudamos e aprendemos em sala no tapetinho. Nosso desafio como yogi sincero é refletir a atitude de Yoga em cada coisa que fazemos, a cada segundo que vivemos. Do contrário, continuaremos sendo os mesmos tolos de sempre, longe da auto-realização.

Ao assumir a ocupação de instrutor de Yoga não significa que já somos sábios realizados. Ensinando aos outros também estamos repetindo para nós mesmos o ensinamento, pois precisamos estar ouvindo sempre, nos mantendo no trilho da senda e é assim que nos tornamos um meio de transmissão desta tradição (parámpará). Espera-se do instrutor que passemos adiante o ensinamento sem deturpações nem invencionices, com coerência, honestidade, clareza e sinceridade. O dharma do professor é buscar sua realização e ajudar os outros a se realizarem.



Meu amigo Tales Nunes sabiamente afirmou em seu livro, intitulado “O Yoga e o Ser”, que “o maior ato que se pode fazer a si próprio é a ajuda aos outros”. Nós, yogis, inclusive professores, não somos santos, nem pessoas perfeitas. Temos defeitos e erramos como qualquer ser humano. Mas o importante é que podemos despertar em nós o que temos de melhor, de mais útil aos outros e ao todo. Igualmente, cultivamos nos nossos alunos o que eles têm de mais sublime para oferecer ao bem comum, sendo esse um dos nossos papeis na sociedade.



Posted by Adrian Vilas Bôas on 17/05/2011

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Um MEIO ou uma DESCULPA?

(Por Roberto Shinyashiki)

“Não conheço ninguém que conseguiu realizar seu sonho, sem sacrificar feriados e domingos pelo menos uma centena de vezes.
Se quiser um casamento gratificante, terá que investir tempo, energia e sentimentos nesse objetivo.
O sucesso é construído à noite! Durante o dia você faz o que todos fazem.
Mas, para obter um resultado diferente da maioria, você tem que ser especial.
Se fizer igual a todo mundo, obterá os mesmos resultados.
Não se compare à maioria, pois, infelizmente, ela não é modelo de sucesso.
Se você quiser atingir uma meta especial, terá que estudar no horário em que os outros estão tomando chope com batatas fritas.
Terá de planejar, enquanto os outros permanecem à frente da televisão.
Terá de trabalhar enquanto os outros tomam sol à beira da piscina.
O mundo não está nem aí, se você está cansado ou triste, ele não pára.
E quem vive lamentando ou reclamando da vida nunca vai conseguir chegar a lugar nenhum.
A realização de um sonho depende de dedicação.
Há muita gente que espera que o sonho se realize por mágica, mas toda mágica é ilusão, e a ilusão não tira ninguém de onde está em verdade a ilusão é combustível dos perdedores, pois...
Quem quer fazer alguma coisa, encontra UM MEIO.
Quem não quer fazer nada, encontra UMA DESCULPA.
E isso Vale pra tudo na Vida.”
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"Nós que nos consideramos instruidos, precisamos ir entre os povos mais ignorantes, para aprender destes o começo de nossas descobertas."


Derci Wotmeyer
Terapeuta Natural & Facilitadora e Personal Hatha Yoga.
(48) 3437-8869 (48) 9653-2327
www.aucaterapiaseyoga.blogspot.com
www.oikos.org.br